sábado, 18 de setembro de 2010

Nuttela

Ciao!

Hoje vou forçar-me a conseguir inspiração. E não me venham dizer que a inspiração forçada não existe, porque não acredito que os grandes escritores escrevam livros em massa sem terem de se esforçar por pôr a cabecinha a trabalhar.

Bem, então hoje vou reflectir sobre a Nuttela e as suas qualidades intrínsecas (escrevi a palavra “intrínsecas”, o que já confere um certo nível à minha reflexão). Como qualquer investigadora séria, fui pesquisar a história da Nutella num site totalmente fiável e credível, o próprio site da Nuttela. Então diz assim:

Nutella spread, in its earliest form, was created in the 1940s by Mr. Pietro Ferrero, a pastry maker and founder of the Ferrero company. At the time, there was very little chocolate because cocoa was in short supply due to World War II rationing.
So Mr. Ferrero used hazelnuts, which are plentiful in the Piedmont region of Italy (northwest), to extend the chocolate supply.”


Isto significa, resumidamente, que o senhor Pietro Ferrero, fundador da Ferrero que hoje todos conhecemos, decidiu usar avelãs para substituir parte do chocolate usado na Nutella, porque, por causa da II Guerra Mundial, havia pouca importação de cacau, mas muitas avelãs em Itália.

Com que então, senhor Ferrero, é a avelã que torna a Nutella aquele creme delicioso e viciante com que barro tostas e pão, que devoro todos os dias em grandes quantidades aqui em Roma. Isto quando não tenho ataques de verdadeira loucura e vício, e como Nutella à colheres. Sem nada a acompanhar.

Mas afinal, qual é a composição da Nuttela? Descobri que “Nutella é uma forma modificada de gianduia (mistura de 70% de chocolate e 30% de creme de avelã). Infelizmente, a receita do Nutella é secreta e guardada por Ferrero. De acordo com o que diz o rótulo de Nutella, os principais ingredientes são o açúcar e os óleos vegetais com avelã. A receita de Nutella varia em vários países. Por exemplo, na Itália a fórmula leva menos açúcar que na França.

Cá em casa todas gostamos de Nuttela. Os nossos vizinhos também, toda a comunidade de portugueses e estrangeiros em Erasmus gosta de Nuttela. Se é verdade que em Portugal nunca comia, não é menos verdade que em Roma ingiro Nuttela como quem bebe água num dia de calor intenso. Normalmente ao lanche, à noite antes de ir dormir, ou ao pequeno-almoço. Ou a qualquer hora do dia.

Nuttela, Nuttela, Nuttela.

Agora a ideia é descobrirem quantas vezes a palavra “Nuttela” aparece escrita neste texto. E para mais novidades sobre Roma, esperem pelos próximos dias. Hoje o dia é dedicado a esta grande especiaria gastronómica.

E, já agora, parabéns João! O João faz hoje anos, é o nosso vizinho do lado. Amanhã conto como correu a festa.

Arrivederci!

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